As Organizações Representativas dos Trabalhadores Ferroviários fazem pública a sua posição face à anunciada intenção do Governo de retirar comboios à CP para os entregar ao operador privado Fertagus, operador que explora em regime de exclusividade a ligação ferroviária de Lisboa a Setúbal.

O recente email da administração da MEDWAY/MSC é demonstrativo que esta não quer resolver o conflito por via da negociação.

O C.A.- Conselho de Administração, na reunião do dia 7/02 apresentou uma proposta de actualização salarial de 58€ e o subsídio de refeição passar para 11,30€, ou seja, mais 12 cêntimos.

A administração agendou para a próxima segunda-feira, dia 10 de Fevereiro, a primeira reunião da revisão do ACT – Acordo Colectivo de Trabalho das empresas do grupo IP – Infraestruturas de Portugal.

Os recentes acontecimentos com o serviço prestado pela FERTAGUS/BARRAQUEIRO, demonstram quanto tem sido errada as opções dos governos relativamente à ferrovia.

No dia 30 de Janeiro decorreu a 2ª sessão negocial do ACT para 2025, tendo a administração da ALTICE apresentado uma proposta de 0,02% (2€/mês, ou 0,06/dia, para salários de 1 000€).

A ANACOM não respondeu com a sua contraproposta dentro dos prazos legais, solicitando uma prorrogação do início das negociações, que o SINTTAV numa demonstração de boa vontade negocial aceitou.

Um conjunto de organizações representativas dos trabalhadores da MEDWAY, entregaram um pré-aviso de greve para dia 21 de Fevereiro, durante todo o período de trabalho.

O CA – Conselho de Administração da CARRIS agendou para dia 7 de Fevereiro a abertura do processo de revisão do AE, após ter sido notificada da intenção do STRUP/FECTRANS passar o processo à fase de conciliação por falta de resposta.