Realizou-se, hoje, nova reunião com a administração da CP não tendo esta evoluído no sentido da última proposta sindical, embora se aproximasse mais das medidas previstas no relatório da reestruturação das tabelas salariais.
Assumiu que a fase de implementação da actualização dos 4% seja no mês de Julho, mas continua a manter a posição de que a primeira fase de implementação (reposição da diferença existente com o Salário Mínimo Nacional de 2018), absorva o valor que aplicaram por acto de gestão desde Janeiro de 2025, enquanto o relatório aponta que essa fase seria independente da negociação da actualização salarial deste ano.
Para poder ultrapassar o impasse, já na semana passada houve uma posição consensual de todos os Sindicatos para ultrapassar a divergência, mas que não foi acolhida pela administração/governo.
Sem prejuízo de uma discussão entre as estruturas sindicais, no sentido de haver uma posição consensual, foi feito o apelo para que a administração/governo faça um esforço, (porque o governo já não está em gestão) para se ultrapassar o impasse.
O aumento significativo dos salários é uma medida estrutural para a CP, para criar as condições de fixar os actuais trabalhadores e recrutar os que faltam e lembramos que a CP reconhece que tem de suprimir comboios por falta de trabalhadores e que é penalizada nas compensações de serviço público, porque não cumpre com a oferta a que está obrigada.
Todos estão de acordo com a necessidades das medidas preconizadas no relatório da reestruturação das tabelas, que mereceu o acordo unânime da administração/governo e de todos os sindicatos, pelo que respeitar o compromisso com os trabalhadores é aplicá-las conforme foram negociadas.
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