O STRUP/FECTRANS reuniu com a TML – Transportes Metropolitanos de Lisboa, que gere o sistema de transportes rodoviários de passageiros na AML – área Metropolitana de Lisboa, para discutir diversos temas relativos às condições de trabalho.
PORTELA DE SINTRA – Porque os trabalhadores nos têm chamado a atenção para as condições de trabalho e que originou um incidente bastante divulgado nas redes sociais, questionámos a TML sobre esse assunto, que nos respondeu que desde o momento está a acompanhar o assunto.
No entanto chama atenção para um problema estrutural daquele terminal que não tem capacidade de resposta ao grande aumento de passageiros – mais 15% no primeiro trimestre deste ano, comparativamente com o 1º trimestre do ano anterior.
Medidas em curso:
- Análise da possibilidade de com o operador da área 1, aumentar a oferta;
- Estão a executar desfasamento dos horários, para procurar evitar os ajuntamentos de passageiros na mesma hora.
As medidas positivas de incentivo à utilização do transporte público, como é o caso do passe intermodal, têm que ser acompanhadas de medidas que garantam a resposta ao aumento da procura, pelo que se apela aos trabalhadores para chamarem atenção das situações anómalas que se vão aparecendo, para se exigirem as medidas necessárias.
TEMPOS DE TRABALHO E DESCANSO – Tendo em conta que existem imensos problemas relativas aos tempos de trabalho, elaboração das chapas de serviços, recurso excessivo ao trabalho extraordinário, este foi também um tema colocado na reunião.
Questionámos este assunto porque entendemos que a TML não pode deixar de dar atenção a um problema, que se não houver medidas concretas, pode vir a ser confrontada com imobilização de carreiras, por excesso dos tempos de condução e de excesso de trabalho extra, conforme estipulado pela legislação.
A TML responsabiliza os operadores por esta situação, mas comprometeu-se a intervir, de modo a salvaguardar o serviço prestado às populações.
A existência destes problemas, dão razão ao que afirmámos desde a primeira hora, que os operadores não se prepararam, nem se organizar convenientemente para a nossa realidade que é o actual sistema de transportes na área metropolitana de Lisboa.
FARDAMENTOS – Tendo em conta as muitas reclamações recebidas quanto à qualidade e quantidade do fardamento, questionámos a TML sobre este assunto, tendo em conta que é a imagem do serviço que é posta em causa.
A TML comprometeu-se a solicitar às empresas operadoras informação sobre a distribuição e o tipo de peças de fardamento utilizadas, para analisar se as peças distribuídas correspondem à ficha técnica que as empresas estão obrigadas a cumprir.
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