Greve CPApesar da reunião realizada ontem na Secretaria de Estado da Mobilidade, não surgiu qualquer novidade que altere as razões que levaram estas organizações sindicais a marcar greve para os dias 7 e 8 de Maio.

Até ao dia 24 de Abril, os sindicatos fizeram um esforço significativo para alcançar um acordo. Demonstrámos flexibilidade para que o entendimento alcançado pudesse ser enquadrado no orçamento da CP para este ano, sem recorrer a verbas extraordinárias do Orçamento do Estado.

Do nosso lado, o esforço já foi feito. Agora cabe ao Governo cumprir a sua parte, aplicar o que foi acordado e evitar o conflito na CP.

As receitas da CP aumentam, cresce o número de passageiros e de comboios em circulação, mas os salários dos trabalhadores — os verdadeiros responsáveis pelos bons resultados da empresa — continuam estagnados. É tempo de deixar claro: sem trabalhadores, não há serviço ferroviário.

Todos reconhecem que o aumento salarial é essencial para resolver o problema estrutural da CP: a dificuldade em contratar e manter trabalhadores. Por isso, está nas mãos da administração e do Governo contribuírem para essa solução, em vez de continuarem a adiar o inevitável.

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